Inicialmente uma série de tiras semanais publicadas em jornais de Curitiba, agora FOLHETEEN é um álbum de quadrinhos publicado pela DEVIR. A série de tiras começou em 2001, no jornal Gazeta do Povo, migrando no ano seguinte para o Jornal do Estado, onde foi publicada até 2005. O autor José Aguiar define o álbum:
"Lembra-se dos melhores anos de sua vida? Eles não foram sua adolescência. Ela é um momento onde tudo é um grande desencontro. Folheteen fala da incapacidade das pessoas de se comunicarem, autoconfiança, tédio, sexo e várias outras coisas que nos atormentam a partir da adolescência. Uma miscelânea de coisas, que vivi, com outras que vi ou ouvi."
"Lembra-se dos melhores anos de sua vida? Eles não foram sua adolescência. Ela é um momento onde tudo é um grande desencontro. Folheteen fala da incapacidade das pessoas de se comunicarem, autoconfiança, tédio, sexo e várias outras coisas que nos atormentam a partir da adolescência. Uma miscelânea de coisas, que vivi, com outras que vi ou ouvi."
Malu, a protagonista é uma adolescente que abomina o rótulo de teen e, conseqüentemente, todos ao seu redor. Mas nem por isso deixa de ser um deles. Suas atitudes, críticas e implicâncias são, para seu desespero, as mesmas de qualquer pessoa comum. No livro acompanhamos suas paixões platônicas, seu sarcasmo e ironia diante da vida que leva. Seja diante dos amigos ou família. Essa atitude faz de Malu um personagem bem identificado de personalidade formada, o que foge do padrão de nossa sociedade atual.
"Nem bela, nem feia, boa ou má, ela vai levando pancadas do destino e lidando com isso do jeito que consegue. Aí é que reside o humor cínico do álbum: Quando você se diverte com os infortúnios da Malu, você se diverte com os meus e com os seus próprios...", explica Aguiar.
Em 2005 a sua história "Ponto Final", com os personagens de Folheteen, venceu o I Concurso Internacional de Histórias em Quadrinhos promovido pelo Senac-SP e pela Devir. A premiação previa a publicação de um álbum pela editora:
Foi partindo dessa história, vencedora no concurso, que o autor escreveu um álbum que contava como os personagens chegaram naquela situação. Ele conta que releu todo o material antigo, para selecionar e reinventar as melhores situações para compor uma história inédita.
"Eu tinha a opção de republicar minhas tiras, mas preferi produzir algo inédito e com maior qualidade. Partindo da história vencedora no concurso, escrevi um álbum que contava como os personagens chegaram naquela situação. Reli todo o material antigo, selecionei e reinventei as melhores situações para compor uma história com 46 páginas. Era como se estivesse adaptando as tiras para um longa-metragem." - explica o autor.