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quinta-feira, maio 24, 2007

Devir lanca Folheteen O que é FOLHETEEN:

Inicialmente uma série de tiras semanais publicadas em jornais de Curitiba, agora FOLHETEEN é um álbum de quadrinhos publicado pela DEVIR. A série de tiras começou em 2001, no jornal Gazeta do Povo, migrando no ano seguinte para o Jornal do Estado, onde foi publicada até 2005. O autor José Aguiar define o álbum:
"Lembra-se dos melhores anos de sua vida? Eles não foram sua adolescência. Ela é um momento onde tudo é um grande desencontro. Folheteen fala da incapacidade das pessoas de se comunicarem, autoconfiança, tédio, sexo e várias outras coisas que nos atormentam a partir da adolescência. Uma miscelânea de coisas, que vivi, com outras que vi ou ouvi."

Malu, a protagonista é uma adolescente que abomina o rótulo de teen e, conseqüentemente, todos ao seu redor. Mas nem por isso deixa de ser um deles. Suas atitudes, críticas e implicâncias são, para seu desespero, as mesmas de qualquer pessoa comum. No livro acompanhamos suas paixões platônicas, seu sarcasmo e ironia diante da vida que leva. Seja diante dos amigos ou família. Essa atitude faz de Malu um personagem bem identificado de personalidade formada, o que foge do padrão de nossa sociedade atual.

"Nem bela, nem feia, boa ou má, ela vai levando pancadas do destino e lidando com isso do jeito que consegue. Aí é que reside o humor cínico do álbum: Quando você se diverte com os infortúnios da Malu, você se diverte com os meus e com os seus próprios...", explica Aguiar.
Em 2005 a sua história "Ponto Final", com os personagens de Folheteen, venceu o I Concurso Internacional de Histórias em Quadrinhos promovido pelo Senac-SP e pela Devir. A premiação previa a publicação de um álbum pela editora:

Foi partindo dessa história, vencedora no concurso, que o autor escreveu um álbum que contava como os personagens chegaram naquela situação. Ele conta que releu todo o material antigo, para selecionar e reinventar as melhores situações para compor uma história inédita.

"Eu tinha a opção de republicar minhas tiras, mas preferi produzir algo inédito e com maior qualidade. Partindo da história vencedora no concurso, escrevi um álbum que contava como os personagens chegaram naquela situação. Reli todo o material antigo, selecionei e reinventei as melhores situações para compor uma história com 46 páginas. Era como se estivesse adaptando as tiras para um longa-metragem." - explica o autor.

quinta-feira, maio 17, 2007

Cinema de Animação...


Cada vez mais percebo a grandiosidade da animação. E estigo-me ainda mais em pesquisa-la!!!O texto abaixo discorre um pouco sobre o que viria a ser o cinema de animação e de que fontes que ele bebeu para chegar ao que é hoje...

Los inicios de la animación audiovisual: la creación de un lenguaje

Introducción: La construcción del lenguaje del cine de animación

Por, Xavi Ribes



El cine de animación es fruto de un conjunto de innovaciones tecnológicas que parten del taumátropo de John Ayrton Paris, fechado en 1824. La evolución de estos ingenios no ha cesado. En nuestros días, la convergencia digital ha alcanzado, también, el entorno del cine de animación y los desarrollos, en lugar de ser mecánicos son, desde finales del siglo XX, fundamentalmente digitales. Esta evolución imparable de las herramientas ha llevado a establecer procesos productivos concretos, que también han ido cambiando, influidos por diferentes factores, como el mercado o las modas. Pero los condicionantes y las limitaciones de la tecnología de cada momento los han marcado de una forma determinante.
Igualmente, todos estos factores han marcado la forma de narrar de los creadores de animación en las diferentes épocas. Pero si bien es cierto que, generalmente, los cambios tecnológicos en todos los campos del conocimiento tienden a una progresión geométrica, la influencia de la tecnología sobre la evolución del lenguaje de la animación no ha seguido esta progresión. En un primer estadio, la técnica resulto un factor definitorio y podríamos decir que definitivo. Definitorio porque es en estos momentos en los que se configuran y se fundamentan las bases para la correcta codificación del movimiento. Y definitivo porque no ha habido cambios significativos desde entonces ya que la evolución tecnológica posterior ha ofrecido nuevas y mejores herramientas cada vez más sofisticadas, pero ha aportado contadísimos elementos al lenguaje en sí mismo.
En este artículo nos centraremos en esta etapa inicial de agitación semántica, de construcción de significados y de búsqueda de recursos expresivos para el cine de animación, que se extiende desde principios de siglo XX hasta los años 30.Pretendemos aproximarnos al lenguaje expresivo de la animación y describir cómo fue construyéndose. Evidentemente, los animadores no partieron de cero: el cine de imagen real que, tecnológicamente es heredero de las experiencias previas realizadas, precisamente, sobre secuencias animadas, será el referente fundamental para que el cine de animación asiente sus bases expresivas.
Igualmente, veremos cómo otras formas de expresión artístico-cultural, principalmente el comic, pero también la fotografía, el teatro o incluso las imágenes proyectadas por las primitivas "linternas mágicas", tienen su lugar en el establecimiento de los principios que regirán la plasmación del movimiento y la construcción de una semántica de la animación.

Referências de obras para entender a
magnitude do cinema animado:
Csupo, Gabor (2007) "Un puente hacia Terabithia"
Chomón, Segundo de (1908) "El Hotel eléctrico".
Disney, Walt (1937) "Blancanieves y los siete enanitos".
Jackson, Peter (2003). "El señor de los anillos III: El retorno del rey"
McLaren, Norman (1952) "Neighbours" (1 - 2)
Minkoff , Rob (1999). "Stuart Little"
Pitka, Joe (1996). "Space Jam"
Proyas, Alex (1994) "El cuervo"Sidney, George (1945).
"Anchors Aweigh". Puede verse el fragmento de la secuencia animada en este enlace.
Shimokawa, Oten (1917). "Imokawa Muzuko genkanban no maki"
Thomas, Theodore (1995). "Frank y Ollie: Los magos de Disney". Documental.
Zemeckis, Robert 81988). "Quién engañó a Roger Rabbit"
Fonte:
Portal de la Comunicación InCom-UAB: El portal de los estudios de comunicación, 2001-2007Institut de la Comunicació (InCom-UAB)Edificio N. Campus UAB. 08193 Cerdanyola del Vallès (Barcelona)Tlf. (+34) 93.581.40.57 Fax. (+34) 93.581.21.39
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sexta-feira, maio 04, 2007

Vamos fazer um breve histórico sobre a animação

Desde a Idade da Pedra até os dias de hoje o homem sempre procurou reproduzir o movimento. No Egito, em Roma, na Grécia e em todos os povos antigos, foram encontrados registros gráficos de movimento que, de alguma forma, contribuíram para a história da animação. Antes do surgimento do cinema, vários inventos e até brinquedos foram utilizados para reproduzir o movimento. A seguir, temos uma breve explicação de alguns destes equipamentos.


1. A Lanterna Mágica - Semelhante a um projetor de slides, podia projetar numa pequena tela colocada em interior sombrio imagens exteriores iluminadas pelo sol.

2. O Traumatrópio - Disco de cartolina giratório sobre o qual a visão percebe, de modo contínuo, como peças sobrepostas, duas figuras desenhadas separadamente em duas faces.



3. O Fenakistoscópio - Disco giratório perfurado, com orifícios denteados nas bordas. Este disco era colocado diante de um espelho, e o espectador, atrás do disco. Ao ser movido o disco, o espectador via, pelos orifícios e no espelho, as imagens que se encadeavam, animando-se.




4. O Zoetrópio (ou Zootrópio) - Tambor giratório que utilizava tiras coloridas de papel desenhadas a mão em seu interior, representando as várias etapas de movimentos cíclicos de personagens.



5. O Praxinoscópio de Émile Reynaud - Era a combinação do Zoetrópio com um jogo de espelhos.



Depois desse histórico, vamos conhecer a técnica de animação...


Como já vimos...a animação pode ser definida como a arte de criar a ilusão do movimento através de uma seqüência de imagens estáticas. Para realizar essa ilusão, cada animador pode escolher um estilo, um material e uma técnica em particular, ou até misturar diferentes técnicas. A seguir, estão definidas algumas técnicas do cinema de animação e seus recursos de produção.


Desenho Animado:


Você sabia?Apesar de muitas pessoas confundirem animação com desenho animado, o desenho animado é apenas uma das modalidades de cinema e animação.

Dentre as diversas técnicas existentes, o desenho animado é o que permite um melhor planejamento e distribuição do serviço e, por esse motivo, tem sido utilizado durante anos pela maioria das produtoras.O primeiro passo, não apenas no desenho animado como também nas outras técnicas, é a elaboração do roteiro e do storyboard.O storyboard é uma espécie de história em quadrinhos onde são desenhadas as cenas principais da animação.No desenho animado, todo o filme é elaborado no papel. A história é desenhada em folhas de papel e, posteriormente, os desenhos são transpostos para as folhas de acetato e pintados com as cores na parte detrás.Após a fase do desenho e arte final, as folhas de acetato passam pela limpeza feita com benzina.Na fase seguinte, os desenhos de personagens e cenários são colocados em ordem e transpostos, nesta mesma ordem, para a mesa de filmagem.Finalizando o processo, após a filmagem e a edição do desenho, o material é enviado ao laboratório para que sejam tiradas cópias positivas do filme.


Animação de Bonecos:


Ao contrário do desenho animado, nativo dos Estados Unidos, a animação de bonecos é uma tradição européia. Essa é uma técnica que demanda muita dedicação e paciência, na qual a animação é feita no momento da filmagem.Nessa técnica, utilizam-se bonecos e cenários em terceira dimensão, que podem ser confeccionados de diversos materiais.A produção dos bonecos se inicia pela estrutura, feita com arames ou com um material mais sofisticado composto de pequenas peças de encaixe, utilizado em filmagens longas para que os bonecos possam ser manipulados por mais tempo. Essa estrutura é revestida com massa de modelar, espuma, silicone, ou outros materiais sintéticos de diversas naturezas. Para um mesmo boneco, são confeccionadas diversas partes do rosto, as quais são trocadas durante a filmagem, alternando-se a sua expressão.Depois de produzidos os bonecos e os cenários, ambos são posicionados em um set de filmagem, com iluminação e câmera em suas posições. Após a filmagem, feita quadro a quadro, o material é enviado para a edição, onde também é feita a sonorização do filme.


Animação de Recortes:


Neste processo, os personagens ou bonecos são criados, desenhados, recortados e montados com a estrutura estudada para que se possa movimentá-los.Essa técnica não permite reproduzir os movimentos em sua perfeição, sendo utilizado, na maioria das vezes, um recurso de estilização do movimento. Movimentos rápidos com grandes pausas é uma característica predominante na animação de recortes.Os personagens são desenhados em um papel resistente, pintados e recortados. É possível se trabalhar com as partes separadamente, porém é mais fácil de se manipular o personagem se houver algum tipo de junção entre elas.No processo de filmagem de uma animação de recortes, utiliza-se uma mesa especial, chamada truca, para que o material seja fotografado quadro a quadro, minuciosamente.Toda a animação será feita ali, diretamente na mesa, com o auxílio de vidros, os quais são utilizados para separar as diversas camadas da animação, assim como os personagens e o cenário.


Animação em Computação Gráfica:


A técnica da computação gráfica envolve processos múltiplos, nos quais as ferramentas de trabalho deixam de ser o papel, o lápis e a tinta. Como nas outras técnicas, sucessivas imagens são criadas, finalizadas e transferidas para um filme.Chamamos de modelagem o processo de construção de um personagem no computador. Essa modelagem pode ser feita de várias formas, sendo o principal recurso a utilização de polígonos (na maioria, triângulos e retângulos). Esses polígonos se juntam formando uma espécie de grade, que será a base estrutural do personagem.Após a modelagem, a superfície do personagem é revestida com o material adequado. Os programas podem simular diversos materiais e aplicar-lhes as texturas necessárias. Em seguida, é feita a animação propriamente dita. O computador pode tornar o processo de animação mais fácil e rápido, pois, em muitos casos, o animador posiciona o personagem nos quadros principais e o programa faz as posições intermediárias.Apesar de todo o auxílio que esse novo recurso nos proporciona, a tecnologia é simplesmente uma ferramenta, pois, mesmo em computação gráfica, sem a criatividade do animador não se pode fazer um bom trabalho.


Técnicas Experimentais:


Uma animação pode ser feita com qualquer material ou objeto sobre o qual se possa manter um certo controle. Desde a animação de objetos variados até a utilização de recursos como xérox, manipulação direta sobre a película do filme, pintura sobre vidro, animação sobre areia. Todos estes processos são chamados de animação.As técnicas experimentais são normalmente utilizadas por animadores que buscam algo diferente do tradicional.Na maioria das vezes, a animação é produzida por uma única pessoa, o que dificulta uma produção em larga escala. São trabalhos que demandam total exclusividade de seu criador, e longos anos de produção.


Concluindo...


Depois desse breve panorama sobre a animação, podemos concluir que, mesmo sendo fundamental para a animação, a imagem não é o elemento mais importante nesse processo. Acredito ser vital ressaltar que é possível produzir uma boa animação com desenhos ou elementos rudimentares, pois a arte da animação está em reproduzir bem o movimento.Concordo com o grande animador Norman McLaren quando diz que "Como isto se move é mais importante do que aquilo que se move".